terça-feira, 13 de setembro de 2011

O quase-amor-dividido


Mais um daqueles beijos doces e eu não sabia quanto tempo eu poderia resistir. Era como um jogo... Isso! Você estava jogando comigo. “Dou mais um beijo e veremos quanto tempo ele resiste”, tenho certeza que era isso que se passava em sua cabeça.

Seu beijo me enlouqueceu um pouco e hoje me dou conta disso. Me apaixonei por sua pele alva, macia, que me faz querer tocá-la de leve com a ponta dos dedos e sentir sua eletricidade.

Eu era egoísta. Quando te fazia rir era só para ver seu rosto corando, suas maçãs tão vermelhas, parecendo ter abusado da maquiagem. Eu sorria por dentro. Você parecia um pouco frágil nessa hora. Um pouco humana, um pouco minha.

E mesmo quando você disse que tinha outro, eu não me importei. Eu precisava de beijo-doce, pele-macia, maçãs-vermelhas, sorrisos-humanos.

Eu ficaria satisfeito com seu quase-amor.
Já estava completamente viciado.

2 comentários:

  1. hey guri... essa vida de mestrado tem me deixado sem criatividade =/ e sem tempo de escrever, por isso deixei o blog meio largado.

    o bom de vir ler seus textos é saber que a ausência não te prejudica!

    ótimo texto!

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  2. Eu daria meu mundo pelo quase amor de novo ...

    Entregava esse mundo novo ao mundo, e pegava meu velho mundo de volta ...

    De que vale um mundo novo, quando é o velho que o faz sorrir , até mesmo enquanto ignora as brigas com o novo mundo.

    E quando o mundo velho me vem a mente, penso, nego. Nego.

    Desde que entreguei meu velho mundo, cabeça e coração passaram a ser dois mundos tão distantes.

    Mas me decidi, e me programei, em breve farei uma expedição ao velho mundo, e vou com esperança de tornar lá meu endereço fixo.

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